A finalidade dos POSTs – Operação na Terra do Tio Sam... é auxiliar os
pilotos na adaptação ao voo nos Estados Unidos da América, em operações
comerciais e privadas.
Operar nos Estados
Unidos, na prática, é mais fácil do que no Brasil. No entanto, além de um bom
domínio do idioma de Shakespeare, exige um conhecimento maior das regras e
procedimentos, pois os regulamentos americanos são muito mais detalhados.
Foi dada uma maior ênfase
nas diferenças, mas aqueles que quiserem se aprofundar podem baixar o AIM e o
FAR 91, do site do FAA.
Neste primeiro
POST, foram selecionadas as diferenças mais importantes sobre autorizações e
instruções do ATC, mas o assunto "CLEARANCES" será abordado em outros POSTS desta série (Operação na Terra do Tio Sam...).
Muitas das
situações e explicações apresentadas já são conhecidas dos pilotos, porém servem
para revisar e reforçar o assunto.
No POST – OPERAÇÃO
NA TERRA DO TIO SAM-2, foi compilado um Glossário que muito vai auxiliar nas
comunicações entre pilotos e controladores.
Os termos mais
utilizados do Glossário estão em “bold italics”.
O conhecimento desses termos evitará ambiguidades e desentendimentos
nas comunicações com o ATC.
Os demais POSTs – OPERAÇÃO NA TERRA DO “Tios Sam...” abrangem quase todas as informações para a operação nos EEUU.
Seção 1- CLEARANCES & INSTRUCTIONS
“Air Traffic Clearances (ATC Clearances)” são autorizações emitidas pelo
ATC com a finalidade de prevenir colisões entre as aeronaves dentro do espaço
aéreo controlado.
O Piloto em Comando (PIC) é o responsável direto pela operação da
aeronave e tem autoridade final sobre sua operação. Ele é responsável por
requerer modificação na “Clearance”, caso julgue necessário.
Adicionalmente, o piloto pode requerer esclarecimento sobre uma
autorização, sempre que tiver dúvidas, ou a considerar inaceitável, devido à
segurança do voo.
Quando o piloto se desviar de uma “ATC Clearance” devido à orientação do
TCAS, ele deve informar o ATC logo que possível.
Se as condições meteorológicas permitirem, mesmo durante operação IFR, o
piloto deve estar alerta para evitar colisão com aeronaves operando VFR na
mesma área. Dependendo do tipo de Espaço Aéreo, a "Clearance" tem a finalidade de prevenir colisão (somente) entre aeronaves voando IFR, e podem existir
aeronaves operando VFR sem o conhecimento do ATC.
As “Clearances” se diferem das “ATC instructions” porque as "ATC
instructions" são diretivas de pronta execução.
Exemplo de ATC Instructions: “Clear the
Runway”, “Go around.”
Itens de uma Clearance - A “Clearance” inicial para a realização de um voo IFR, emitidas pelo ATC dos
Estados Unidos, é semelhante à "Clearance" do Brasil e, normalmente, contém os seguintes
itens, além do código do Transponder e frequências:
- Limite da autorização (o mais comum é o aeroporto de destino),
procedimento de saída (DPs - Departure
Procedures), rota do voo e informações de altitude a ser mantida.
Clearance Limit
Sempre que o limite
da autorização for um ponto antes do destino e houver previsão de espera, oportunamente, o ATC
deve emitir instruções de espera e o EFC time (expected further clearance
time);
Se a espera estiver
publicada nas cartas, a instrução é abreviada.
Ex. “HOLD EAST AS PUBLISHED”. O piloto pode
solicitar instruções completas caso desejar ou se tiver dúvidas;
Quando não houver
previsão de espera, o controlador deve emitir uma autorização para prosseguir,
pelo menos, 5 minutos antes da aeronave atingir o fixo (clearance limit);
Quando uma
aeronave estiver a 3 minutos ou menos de um fixo limite da autorização, e não
foi emitida uma autorização para prosseguir, espera-se que o piloto inicie
redução de velocidade para cruzar o fixo com a velocidade igual ou menor que a
velocidade de espera;
O piloto deve
reportar ao ATC a hora e altitude/nível de voo (quando atingir o clearance
limit) e informar quando abandoná-lo;
Em caso de falha
de comunicação, espera-se que o piloto cumpra o requerido no 91.195 (assunto
será abordado em outro POST).
Amended Clearances
Modificações na autorização inicial serão emitidas toda vez que os
controladores acharem necessário, para evitar conflito entre as aeronaves.
Notas:
- Explicações sobre o motivo das modificações não devem sobrecarregar o
ATC. O piloto que desejar explicações deve escrever ou telefonar para o
Controlador Chefe do órgão envolvido.
- O piloto pode requerer outra autorização, caso haja limitação
operacional da aeronave ou violação dos procedimentos da Empresa.
Coded Departure Route (CDR)
As rotas codificadas são designadores de oito caracteres que fornecem um
meio rápido de prover nova autorização, quando a rota inicialmente solicitada
estiver impedida devido ao mau tempo, ou estiver congestionada.
Os três primeiros caracteres representam o aeroporto de saída, os três seguintes
representam o aeroporto de chegada e os dois últimos a rota.
Ex. PITORDN1 – rota N1 de Pittsburgh (PIT) para Chicago (ORD).
As CDRs são atualizadas a cada 56 dias e são, tradicionalmente, usadas
por Empresas de Transporte Aéreo que possuem acordo com o ATC (Memorandum of
Agreement).
Na Aviação Geral, o
piloto pode inserir a observação (em “remarks” do plano de voo) - “CDR
capable”. Com esta observação o piloto está comunicando ao ATC sua habilidade
de decodificar a CDR e a disposição de executá-la, caso necessário.
Responsabilidade do Piloto sobre uma “Clearance”
Quando conduzindo uma operação IFR, anote sua autorização e a compare com
o preenchido no plano de voo. Além disso, o ATC pode incluir diferentes
procedimentos, tais como uma SID. Tenha em mente que modificações do ATC
indicam que outra aeronave está envolvida no tráfego.
IFR Clearance VFR−ON-TOP
Um piloto com um plano de voo IFR, quando em condições VMC, pode requerer
"VFR- on-top".
Quando operando em condições VFR com uma autorização
“maintain
VFR−on−top” o piloto com plano de voo IFR deve:
-
Manter visibilidade VFR e distância das nuvens, de acordo com o prescrito no parágrafo
91.155 (Basic VFR Weather Minimums, transcrito abaixo).
- Voar na altitude VFR apropriada, de acordo
com o prescrito no FAR 91.159 (VFR cruising altitude
or flight level, transcrito abaixo).
-
Cumprir com as regras IFR aplicáveis a este voo (Ex. altitude mínima IFR,
comunicação, curso a ser voado, aderência à autorizações, etc.).
- Avisar ao ATC antes de
qualquer modificação de altitude.
- Estar vigilante às outras
aeronaves - “see and avoid”.
Notas:
- Autorização
“maintain VFR−on−top” não implica em cancelamento do plano IFR;
- "VFR-on-top"
não é autorizado no espaço aéreo classe A.
§91.155 Basic VFR weather minimums.
(a) Except as provided in paragraph (b) of
this section and §91.157 (SPECIAL VFR), no person may operate an aircraft under
VFR when the flight visibility is less, or at a distance from clouds that is
less, than that prescribed for the corresponding altitude and class of airspace
in the following table:
Airspace
|
Flight visibility
|
Distance from clouds
|
Class A
|
Not Applicable
|
Not Applicable.
|
Class B
|
3 statute miles
|
Clear of Clouds.
|
Class C
|
3
statute miles
|
500 feet below.
1,000 feet above. 2,000 feet horizontal. |
Class D
|
3
statute miles
|
500 feet below.
1,000 feet above. 2,000 feet horizontal. |
Class
E:
|
||
Less
than 10,000 feet MSL
|
3
statute miles
|
500 feet below.
1,000 feet above. 2,000 feet horizontal |
At or above 10,000 feet MSL
|
5
statute miles
|
1,000 feet below.
1,000 feet above. 1 statute mile horizontal. |
Class
G:
|
||
1,200 feet or less above the surface (regardless of MSL altitude)
|
||
Day, except as provided in §91.155(b)
|
1
statute mile
|
Clear
of clouds.
|
Night, except as provided in §91.155(b)
|
3 statute
miles
|
500 feet below.
1,000 feet above. 2,000 feet horizontal. |
More than 1,200 feet above the surface but less than 10,000 feet MSL
|
||
Day
|
1
statute mile
|
500 feet below.
1,000 feet above. 2,000 feet horizontal. |
Night
|
3
statute miles
|
500 feet below.
1,000 feet above. 2,000 feet horizontal. |
More than 1,200 feet above the surface and at or above 10,000 feet MSL
|
5
statute miles
|
1,000 feet below.
1,000 feet above. 1 statute mile horizontal. |
(b) Class G Airspace. Notwithstanding the provisions of paragraph (a) of
this section, the following operations may be conducted in Class G airspace
below 1,200 feet above the surface:
(1) Helicopter. A helicopter may be operated clear of clouds if
operated at a speed that allows the pilot adequate opportunity to see any air
traffic or obstruction in time to avoid a collision.
(2) Airplane, powered parachute, or weight-shift-control aircraft. If the
visibility is less than 3 statute miles but not less than 1 statute mile during
night hours and you are operating in an airport traffic pattern within 1⁄2 mile of the
runway, you may operate an airplane, powered parachute, or weight-shift-control
aircraft clear of clouds.
(c) Except as provided in §91.157, no person may operate an aircraft
beneath the ceiling under VFR within the lateral boundaries of controlled
airspace designated to the surface for an airport when the ceiling is less than
1,000 feet.
(d) Except as provided in §91.157 of this part, no person may take off
or land an aircraft, or enter the traffic pattern of an airport, under VFR,
within the lateral boundaries of the surface areas of Class B, Class C, Class
D, or Class E airspace designated for an airport—
(1) Unless ground visibility at that airport is at least 3 statute
miles; or
(2) If ground visibility is not reported at that airport, unless flight
visibility during landing or takeoff, or while operating in the traffic pattern
is at least 3 statute miles.
(e) For the purpose of this section, an aircraft operating at the base
altitude of a Class E airspace area is considered to be within the airspace
directly below that area.
§91.157 Special VFR weather minimums.
(a) Except as provided in appendix D, section 3, of this part, special
VFR operations may be conducted under the weather minimums and requirements of
this section, instead of those contained in §91.155, below 10,000 feet MSL
within the airspace contained by the upward extension of the lateral boundaries
of the controlled airspace designated to the surface for an airport.
(b) Special VFR operations may only be conducted—
(1) With an ATC clearance;
(2) Clear of clouds;
(3) Except for helicopters, when flight visibility is at least 1 statute
mile; and
(4) Except for helicopters, between sunrise and sunset (or in Alaska,
when the sun is 6 degrees or more below the horizon) unless—
(i) The person being granted the ATC clearance meets the applicable
requirements for instrument flight under part 61 of this chapter; and
(ii) The aircraft is equipped as required in §91.205(d).
(c) No person may take off or land an aircraft (other than a helicopter)
under special VFR—
(1) Unless ground visibility is at least 1 statute mile; or
(2) If ground visibility is not reported, unless flight visibility is at
least 1 statute mile. For the purposes of this paragraph, the term flight
visibility includes the visibility from the cockpit of an aircraft in takeoff
position if:
(i) The flight is conducted under this part 91; and
(ii) The airport at which the aircraft is located is a satellite airport
that does not have weather reporting capabilities.
(d) The determination of visibility by a pilot in accordance with
paragraph (c)(2) of this section is not an official weather report or an
official ground visibility report.
§91.159 VFR
cruising altitude or flight level.
Except while holding in a holding pattern of 2 minutes or less, or while
turning, each person operating an aircraft under VFR in level cruising flight
more than 3,000 feet above the surface shall maintain the appropriate altitude
or flight level prescribed below, unless otherwise authorized by ATC:
(a) When operating below 18,000 feet MSL and—
(1) On a magnetic course of zero degrees through 179 degrees, any odd
thousand foot MSL altitude +500 feet (such as 3,500, 5,500, or 7,500); or
(2) On a magnetic course of 180 degrees through 359 degrees, any even
thousand foot MSL altitude +500 feet (such as 4,500, 6,500, or 8,500).
(b) When operating above 18,000 feet MSL, maintain the altitude or
flight level assigned by ATC.
Aderência à “Clearance”
As autorizações devem ser cumpridas de acordo com a filosofia abaixo:
- Se incluir a palavra “Immediately”,
exige-se que ela seja executada rapidamente, pois é necessária para a segurança
de voo;
- Quando uma proa for designada pelo ATC, espera-se que o piloto inicie a
curva prontamente até a proa designada e a mantenha;
- “At Pilot’s Discretion” – esta expressão, quando incluída em uma
autorização, significa que o ATC está instruindo o piloto a iniciar uma subida
ou descida quando o piloto desejar. Além disso, o piloto pode subir ou descer
com qualquer razão e/ou parar em altitudes intermediárias. Porém, uma vez que tenha
livrado uma altitude, ele não pode retornar àquela altitude.
- Descida quando o ATC
não utilizar o termo “At Pilot’s Discretion” – neste caso, o piloto deve
iniciar uma subida/descida conforme instruído, prontamente, consistente com o
desempenho da aeronave.
Ao se
aproximar da altitude autorizada, quando a 1000 pés abaixo/acima, deve reduzir
a razão de subida/descida para 500 a 1500 FPM, até a altitude autorizada.
Quando não conseguir subir/descer a uma razão
de pelo menos 500 FPM, o ATC deve ser informado.
Se for nivelar em níveis intermediários em
uma descida, o ATC deve ser informado, exceto nas situações definidas na nota a
seguir.
Nota- os controladores sabem que os
pilotos efetuam redução de velocidade a 10.000 pés MSL e a 2.500 pés AFE (antes de ingressar em espaço aéreo classe C ou D) para
cumprir com a regra prevista no FAR 91.117. Portanto, caso vá nivelar nestas
situações, não é necessário informar o ATC.
“At Pilot’s Discretion” X “Cross (fix) At” or “At or Above/Below
(altitude)”
Os Exemplos a seguir visam esclarecer dúvidas na interpretação das autorizações
de descida:
a. “United Four Seventeen, descend and maintain six thousand.”
Nota− Espera-se que o piloto comece a descer após receber a instrução, de
acordo com a razão de descida consistente com o desempenho da aeronave,
até atingir a altitude de 6000 pés.
b. “United Four Seventeen, descend at pilot’s discretion, maintain six
thousand.”
Nota− O piloto está autorizado a descer, “at pilot,s discretion”, até 6000 pés.
c. “United Four Seventeen, cross Lakeview V−O−R at or above Flight Level
two zero zero, descend and maintain six thousand.”
Nota− O piloto está autorizado a descer (“at pilot,s
discretion”) até atingir o VOR de
Lakeview e deve cruzar o VOR de Lakeview a ou acima do FL 200. Após passar o
VOR de Lakeview, espera-se que o piloto desça com uma razão de descida consistente com o
desempenho da aeronave para 6000 pés.
d. “United Four Seventeen, cross Lakeview V−O−R at six thousand, maintain
six thousand.”
Nota− O piloto está autorizado a descer “at pilot’s discretion”. No entanto,
deve passar o VOR de Lakeview a 6000 pés e manter esta altitude.
e. “United Four Seventeen, descend now to Flight Level two seven zero,
cross Lakeview V−O−R at or below one zero thousand, descend and maintain six
thousand.”
Nota− Espera-se que o piloto, prontamente, desça (consistente com o
desempenho da aeronave) para o FL 270. Após atingir o FL 270, está
autorizado a descer “at pilot’s discretion” de maneira a cruzar o VOR de
Lakeview a ou abaixo de 10.000 pés. Após o VOR de Lakeview, espera-se que o
piloto desça (consistente com o desempenho da aeronave)
para 6.000 pés.
f. “United Three Ten, descend now and maintain Flight Level two four zero,
pilot’s discretion after reaching Flight Level two eight zero.”
Note− Espera-se que o piloto comece a descer logo após receber a
autorização e que desça (consistente com o desempenho da aeronave) até atingir o FL 280. Após o FL, o piloto
pode desçer “at
pilot,s discretion”, até o FL 240.
“Expedite climb or descent clearance” – ao
receber esta instrução, o piloto deve utilizar a melhor razão de
subida/descida. Normalmente, o controlador informa o piloto a razão para
apressar a subida/descida.
Speed Adjustments
Ajustes de velocidade serão utilizados pelo ATC em incrementos de 10 KIAS.
Dependendo da altitude, quando a ou acima de 240 KIAS, os ajustes poderão ser
utilizados em Mach Number, em incrementos de 0.01.
O termo "mach number" é restrito aos jatos.
Espera-se que o piloto mantenha a velocidade instruída com uma variação
máxima de mais ou menos 10 Kts (ou mais ou menos 0.02 Mach).
Regras do ATC para
a utilização de SPEED ADJUSTMENTS:
Para aeronaves operando entre o FL 280 e 10.000 pés, usar uma velocidade mínima
de 250 KIAS (ou o "mach number" equivalente).
Referência em Mach
Number para 250 KIAS (dia padrão):
FL240 = M 0.60; FL250 = 0.61; FL260 = M 0.62;
FL270 = M 0.64;
FL280 = M 0.65; FL290 = M 0.66.
Velocidade para
jatos chegando, quando abaixo de 10.000 pés:
No mínimo 210 KIAS, exceto quando a partir de 20 NM se aproximando do
aeroporto de pouso, no mínimo 170 KIAS.
Para para jatos partindo:
No mínimo, velocidade de 230 KIAS.
Quando combinando
uma autorização de descida com um ajuste de velocidade, será usada a palavra
“then”, indicando a ordem esperada na execução:
Exemplos:
. "Descend and maintain (altitude); then, reduce speed to (speed)".
. "Reduce speed to (speed); then, descend and maintain (altitude)".
Notas:
- A velocidade máxima
abaixo de 10.000 pés, estabelecida no 91.117, deve ser obedecida.
- A autorização para
aproximação cancela qualquer ajuste de velocidade anteriormente efetuado e
espera-se que o piloto faça seu próprio ajuste de velocidade, como for
necessário para executar a aproximação. Em
certas situações, no entanto, pode ser necessário que o ATC emita instruções de
velocidade durante a aproximação para manter a separação entre chegadas
sucessivas, mas o piloto tem a opção de discordar.
- Ajuste de velocidade não deve ser emitido durante a
aproximação final (após o FAF ou a 5 NM ou menos da pista, o que for mais
próximo da pista).
- A instrução “resume
normal speed” não cancela as restrições de velocidade contidas no procedimento
publicado e nem as estabelecidas no 91.117, exceto se for especificamente liberado
pelo ATC.
91.117 Aircraft speed.
(a) Unless otherwise authorized by the Administrator, no person may
operate an aircraft below 10,000 feet MSL at an indicated airspeed of more than
250 knots (288 m.p.h.).
(b) Unless otherwise authorized or required by ATC, no person may
operate an aircraft at or below 2,500 feet above the surface within 4 nautical
miles of the primary airport of a Class C or Class D airspace area at an
indicated airspeed of more than 200 knots (230 mph.). This paragraph (b) does not
apply to any operations within a Class B airspace area. Such operations shall
comply with paragraph (a) of this section.
(c) No person may operate an aircraft in the airspace underlying a Class
B airspace area designated for an airport or in a VFR corridor designated
through such a Class B airspace area, at an indicated airspeed of more than 200
knots (230 mph).
(d) If the minimum safe airspeed for any particular operation is greater
than the maximum speed prescribed in this section, the aircraft may be operated
at that minimum speed.
Runway Separation
Os controladores
podem utilizar vários recursos para dar espaçamento às aeronaves chegando ou
saindo.
Alguns dos termos utilizados são:
“HOLD” quando próximo da pista (dep);
“EXTEND DOWNWIND” leg;
“CLEARED FOR IMMEDIATE TAKEOFF.”
Nota: o piloto deve recusar
uma instrução caso ele julgue possa afetar a segurança do voo.
Visual Separation
Os controladores, nos
EUA, utilizam dois recursos para manter a separação visual durante a fase de
aproximação (IFR, porém VMC):
- O controlador pergunta se o piloto avista a
outra aeronave, e o autoriza a manter separação visual.
- O controlador tem as
aeronaves envolvidas à vista e emite instruções, como necessário, para
assegurar que as aeronaves mantenham separação.
Notas:
Quando o piloto aceita a responsabilidade de manter a
separação visual, não pode ultrapassar a aeronave, e:
- Deve manter uma constante vigilância visual da mesma, até
que o tráfego: “is no longer is a factor”.
Nota - “Traffic is no longer a factor” significa, durante a fase de aproximação, que a outra aeronave já está na fase de pouso ou executando uma aproximação perdida;
Nota - “Traffic is no longer a factor” significa, durante a fase de aproximação, que a outra aeronave já está na fase de pouso ou executando uma aproximação perdida;
- Deve seguir a aeronave e manobrar para
manter separação visual;
- Se estiver atrás de uma aeronave pesada,
assume a responsabilidade da separação para evitar “wake turbulence”;
- Deve prontamente informar ao controlador,
caso perca o contato visual, ou caso não aceite e quer prosseguir IFR.
See and avoid
Vigiar o espaço aéreo é fundamental para evitar colisão com outras
aeronaves. Os pilotos devem desenvolver uma técnica efetiva e continuamente varrer
o espaço aéreo visível do “cockpit”.
Considerando que os olhos focam em uma área estreita, uma varredura
visual efetiva pode ser realizada com uma série de movimentos com os olhos para
focar pequenas áreas. Cada movimento não deve exceder 10 graus e cada área deve
ser observada por, pelo menos, 1 segundo. Os pilotos devem estar cientes que
têm a responsabilidade de “see and avoid” quando as condições meteorológicas
permitirem.
Quando VMC, os
pilotos devem estar sempre vigilantes por outras aeronaves. Antes de entrar na
pista, observar a final e áreas de aproximação, nas subidas e descidas procurar
por outras aeronaves que possam afetar seu tráfego, mesmo nos voos nivelados,
em cruzeiro, varrer o céu à procura de outras aeronaves.
Devem evitar entrar
em um tráfego padrão
descendo.
Devem aumentar a vigilância nas
proximidades de VORs e convergência de aerovias.
Happy Landings.
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